Escorra Pelos Cantos
Postado por
NaNa Caê
sábado, 31 de julho de 2010
11:17:00
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Engula suas paráfrases, deixe as piadas de lado, meça as falhas metódicas de humor, rasgue os dedos, retire com uma faca, a língua, os anéis, as orelhas e os joelhos, impeça a comunicação.
Lave o rosto, com calma, cuspa na cara , do espelho, tenha algum ódio, chega de dó.
Escorra, entre os cabos, pelos cantos, se ataque, raspe os cabelos, cuspa os pentelhos, cante melhor, as paixões perdidas, nas letras esquecidas, aquecidas apenas pelos tons.
Pegue as cartas em cima da cama, sem revelar o seu nome, feche os olhos, leia com a alma, respire sem pressa, não exagere na interpretação.
Para não parecer pior, entenda, o amor é nômade.
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[Ouvindo: Beth Gibbons - Sand River]
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Engula suas paráfrases, deixe as piadas de lado, meça as falhas metódicas de humor, rasgue os dedos, retire com uma faca, a língua, os anéis, as orelhas e os joelhos, impeça a comunicação.
Lave o rosto, com calma, cuspa na cara , do espelho, tenha algum ódio, chega de dó.
Escorra, entre os cabos, pelos cantos, se ataque, raspe os cabelos, cuspa os pentelhos, cante melhor, as paixões perdidas, nas letras esquecidas, aquecidas apenas pelos tons.
Pegue as cartas em cima da cama, sem revelar o seu nome, feche os olhos, leia com a alma, respire sem pressa, não exagere na interpretação.
Para não parecer pior, entenda, o amor é nômade.
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[Ouvindo: Beth Gibbons - Sand River]
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