Saudade de Sentir Frio
Postado por
NaNa Caê
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
08:36:00
.
Te chamaram de purgatório
Filial do inferno
O lugar onde ninguém mora
Mas sim assa
Cuspiram no seu corpo
Espalharam essa gosma
Como se fosse bronzeador
E você virou de lado
Mostrou todos os ângulos possíveis
Mais ainda se arreganhou
Empinou a bunda
Jogou fora os casacos
Abaixou as calças
E desfilou
Apresentou como comissão de frente
Toda sua desonestidade
Como bateria
Aqueles desgraçados gritando
Parecendo que batiam palmas
Mas em vez de uma mão contra a outra
O que fazia o som
Eram tapas na cara
Xenofobia aqui não existe
Não poderia
Muitos nem sabem sequer o significado disso
Não é presunção de minha parte
Elevado "se achar"
É a pura merda da realidade
Que não ajuda
Não empurra esse povo para as salas
Não alimenta
Não da de comer livros
Palavras
É só música brega
Chambarí
E um bocado de piranhas
Aquelas dentro e fora da água ...
Tem gente que ainda se salva
Mas então chegam nós
Filhos da puta estudantes-emergentes
De cidades distantes
Escolhidos a dedo
Pra sair de nariz arrebitado
Desdenhando do tem não tem aqui
Ah Deus
Se tudo não passou de uma alucinação de Friedrich
E o senhor de fato exista
Que o céu desabe sobre nós
Se lá for realmente fresquinho
Que ele caia sobre nossas cabeças mesmo!
.
[Ouvindo: Silvia Machete - Pés]
.
Te chamaram de purgatório
Filial do inferno
O lugar onde ninguém mora
Mas sim assa
Cuspiram no seu corpo
Espalharam essa gosma
Como se fosse bronzeador
E você virou de lado
Mostrou todos os ângulos possíveis
Mais ainda se arreganhou
Empinou a bunda
Jogou fora os casacos
Abaixou as calças
E desfilou
Apresentou como comissão de frente
Toda sua desonestidade
Como bateria
Aqueles desgraçados gritando
Parecendo que batiam palmas
Mas em vez de uma mão contra a outra
O que fazia o som
Eram tapas na cara
Xenofobia aqui não existe
Não poderia
Muitos nem sabem sequer o significado disso
Não é presunção de minha parte
Elevado "se achar"
É a pura merda da realidade
Que não ajuda
Não empurra esse povo para as salas
Não alimenta
Não da de comer livros
Palavras
É só música brega
Chambarí
E um bocado de piranhas
Aquelas dentro e fora da água ...
Tem gente que ainda se salva
Mas então chegam nós
Filhos da puta estudantes-emergentes
De cidades distantes
Escolhidos a dedo
Pra sair de nariz arrebitado
Desdenhando do tem não tem aqui
Ah Deus
Se tudo não passou de uma alucinação de Friedrich
E o senhor de fato exista
Que o céu desabe sobre nós
Se lá for realmente fresquinho
Que ele caia sobre nossas cabeças mesmo!
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[Ouvindo: Silvia Machete - Pés]
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